Placentação em mocós, Kerodon rupestris Wied, 1820

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Oliveira, Moacir Franco de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-10012005-100231/
Resumo: Estudos de placentação foram desenvolvidos em quatorze fêmeas de mocós em diferentes fases de gestação. As fêmeas foram pré-anestesiadas associando-se cloridrato de quetamina (15mg/kg) e midazolan (1mg/kg). Em seguida anestesiadas com isoflurano em associação com oxigênio com 100% de saturação. Após a anestesia realizou-se a cirurgia para a exposição das estruturas fetais e a coleta de dados. Macroscopicamente, identificou-se uma placenta discoidal, o saco vitelínico e o âmnio de aspecto transparente e avascular. Microscopicamente, o cordão umbilical apresentou duas artérias, uma veia e o ducto alantoideano, além de uma artéria e uma veia vitelínicas. A placenta mostrou uma relação mesometrial com o útero e apresentou-se constituída por lóbulos delimitados por regiões de interlóbulo e, perifericamente, uma região de sincício marginal contendo locais com espongiotrofoblasto e células trofoblásticas gigantes. A subplacenta esteve composta por lóbulos e por trofoblasto de natureza sincicial e celular. O saco vitelínico apresentou uma porção parietal sustentada pela membrana de Reichert´s e uma porção visceral muito vascularizada. Os estudos de placentação em mocós indicaram a presença de um útero bicórneo, uma placenta corioalantoídea discoidal e labiríntica, com barreira placentária hemocorial de subtipo hemomonocorial separando um fluxo sangüíneo materno-fetal do tipo contracorrente.