Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pontes Júnior, Claudio Sardinha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214375
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Resumo: |
Os problemas no processo de escolarização são antigos na história da educação formal brasileira, assim, o fracasso escolar no Brasil tem se configurado historicamente de modo crônico e complexo. Desse modo, torna-se fundamental o contínuo aprofundamento no tema, considerando os professores que lidam diretamente com os desafios cotidianos nas escolas, pois apesar de melhorias significativas nos índices educacionais nas últimas décadas, o cenário ainda é preocupante, existindo questões que merecem atenção constante. Por isso, busca-se aqui compreender os problemas de aprendizagem e a produção do fracasso escolar de modo multifatorial, tendo como referencial teórico a Psicologia Escolar crítica, arguindo possibilidades de atuação e intervenção na interface da Psicologia e Educação. Assim sendo, o objetivo é revisitar o tema dos problemas de aprendizagem e a produção do fracasso escolar no Brasil, analisando a concepção dos professores do ensino fundamental dos anos iniciais sobre o tema. Para a coleta dos dados, elaborou-se um questionário misto, divulgado online; ao todo, 37 professores dos anos iniciais participaram da pesquisa. Utilizou-se como método a análise temática de conteúdo de Laurence Bardin para sistematização e interpretação dos resultados. Apesar de avanços nas concepções de alguns professores, no geral ainda foi possível constatar a presença de concepções que entendem as dificuldades de aprendizagem centrada no aluno, com olhar individualizante e a culpabilização do aluno e sua família, compreendendo frequentemente o problema como extraescolar, isto é, questões pedagógicas e escolares são muito menos mencionadas como justificativa, enquanto conflitos familiares, problemas emocionais, cognitivos, neurológicos, déficits intelectuais são os mais citados como causa dos problemas de aprendizagem. Além disso, a diferença entre problemas e transtornos de aprendizagem nem sempre ficou clara para os professores, e muitos não se sentem preparados ou apenas parcialmente preparados para lidar com essas situações na prática pedagógica. |