Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Eduardo Matheus Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217114
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo geral descrever e compreender as relações e experiências do Projeto “Me Livro”, de remição de pena por leitura, que é desenvolvido pelo grupo de extensão universitária “Cárcere, Expressão e Liberdade”, na Penitenciária Masculina de Franca, interior de São Paulo. Para tanto, optamos por uma ferramenta da Pesquisa Empírica em Direito, através de observação participante durante o ano de 2019, através da posição de pesquisador-extensionista, e comparecemos a vinte e cinco encontros do coletivo na prisão. Transcrevemos nossa observação em cadernos de campo, os quais serviram de embasamento para as análises. Complementamos as visitas com uma entrevista presencial e seis virtuais, realizadas com sete estudantes universitários integrantes do projeto. Desenhamos um breve histórico da extensão universitária no Brasil, os seus movimentos, faces e fases, bem como os conflitos que moldaram este eixo do tripé universitário. Apresentamos o Grupo “Cárcere, Expressão e Liberdade”, a afirmação do projeto e a conformação de sua de trabalho a qual analisamos nesta dissertação. Discutimos sobre a criação e consolidação do instituto jurídico da remição de pena por leitura nas unidades prisionais e tribunais brasileiros, diante da ausência de legislação federal específica sobre a temática. Através dos marcos teóricos das Criminologias Críticas e da Clínica Social, buscamos compreender os entraves e as potências de diálogo abertas pelo Projeto “Me Livro” na Penitenciária de Franca, em especial como possível instrumento de promoção da Reintegração Social, entre estudantes presos e universitários. Enfim, discutimos a atuação do coletivo como mecanismo de questionamento das prisões e vetor de uma construção política e autônoma dos sujeitos envolvidos. |