Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Gabriela Cortellini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153849
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Resumo: |
Atualmente, os animais selvagens estão tendo seus hábitats destruídos, e com isso, várias espécies estão se extinguindo. O primeiro zoológico público foi fundado no século XVIII, onde os animais expostos eram apreendidos em circos e outros eventos. Em 1826 foi fundado o primeiro zoológico com objetivo de ser uma instituição científica para estudo, porém com a falta de verba foi aberto para visitação. O primeiro zoológico com preocupação de bem-estar dos animais foi fundado em 1900, e somente no século XX houve uma mudança do enfoque da função dos zoológicos, que passaram a desenvolver atividades e funções voltadas para a conservação da fauna. Hoje os zoológicos tem papel importante para reserva genética, desenvolvimento de pesquisas e educação ambiental. A adaptação dos animais em cativeiro é fundamental para que não apresentem problemas de saúde e bem-estar, o que reflete em seu comportamento normal. Desde 1967 um conjunto de “estados” ideias, denominado “cinco liberdades” dos animais deve ser respeitado. O tráfico de animais silvestre no Brasil fica atrás somente do tráfico de narcóticos e armas, sendo em sua maioria, o tráfico de aves, devido à beleza de suas plumagens, canto, inteligência, docilidade e habilidade de imitar a voz humana. O Brasil possui a maior diversidade de Psitacidae do mundo, sendo a Aratinga leucophthalma uma espécie representante dessa ordem, com porte médio e plumagem predominante verde e reluzente, que faz com que seja muito visada para criação. A compreensão dos seus comportamentos naturais e padrões sociais têm implicações para a prevenção e tratamento de vários comportamentos indesejáveis, que podem surgir quando mantidas em cativeiro, como arrancamento de penas e automutilação, gritos, agressividade e fobias. E nesse momento é que o enriquecimento ambiental desempenha o seu papel, sendo a chave para uma manutenção equilibrada, permitindo que a ave satisfaça suas necessidades e manifeste seu potencial. O enriquecimento ambiental é um processo dinâmico no qual, mudanças na estrutura e implantações de práticas de manejo com estratégias temporais, físicas, sociais e sensoriais visam oferecer uma série de estímulos que possam aumentar o conforto e a capacidade de adaptação do animal ao cativeiro. As medidas de enriquecimento ambiental para psitacídeos visam providenciar às aves a simulação de hábitos e comportamentos normais, focando em três aspectos essenciais: procura de alimento; alteração no espaço e exercícios e interação social. |