Pensamento e Felicidade na Infância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Reis, Lígia de Almeida Durante Correa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144265
Resumo: Violência escolar, depressão infantil e outros estados angustiantes na infância têm sido foco de inúmeras pesquisas do campo educacional, sociológico, médico e psicológico. Possíveis causas, consequências e tratamentos têm sido apontados pelas diversas correntes do pensamento. Esta pesquisa se debruçou sobre o conceito de felicidade como condição para compreender o real estado das coisas. Nela apresentam-se os motivos que justificam a relevância do tema - que é um desdobramento da dissertação de mestrado da autora. A opção teórica para análise, que se fundamenta na concepção de infância a partir da Experiência do Pensar e na Teoria Crítica, principalmente no conceito adorniano de Indústria Cultural. A questão que deu origem ao trabalho aqui apresentado foi: Como a Educação Escolar pode se configurar como experiência de felicidade e pensamento na infância? Para respondê-la foi necessário delimitar o conceito de felicidade a partir de duas concepções que se distinguem na história do pensamento humano – a hedonista e a eudaimoninsta – cujas referências iniciam na Grécia Antiga. Para compreender como essas duas concepções se encontram na contemporaneidade expôs-se como se estabelece o conceito de felicidade na sociedade do consumo a partir do embotamento dos sentidos operado pelas mídias. Por fim, apresenta-se a experiência do pensamento que acontece a partir do encontro entre filosofia, infância e estética como caminho de ruptura à reificação da sensibilidade e superação da semiformação da qual a escola tem sido refém.