Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Santos, Regina Marques Alves dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86606
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Resumo: |
O estudo da variação de modo em estruturas complexas reveste-se de um interesse especial, em virtude de o modo verbal se manifestar morfologicamente, mas o seu uso estar fortemente determinado pelas relações que se manifestam no interior de um complexo oracional. Sendo assim, assumimos como tarefa investigar a manifestação do modo subjuntivo em estruturas complexas utilizando como principal ferramenta a Teoria da Variação Lingüística (LABOV, 1972). A utilização desse aparato como instrumento de investigação de um fenômeno morfossintático, entretanto, requer cuidado, já que há, no interior dos estudos lingüísticos, debates acalorados acerca da pertinência de investigar fenômenos para além do nível fonológico adotando a perspectiva da Teoria da Variação. Para realizarmos essa investigação utilizamos dois corpora: Discurso & Gramática, que contém amostras de fala da cidade do Rio de Janeiro, e Iboruna, com amostras de fala da região noroeste do Estado de São Paulo. Do conjunto de variáveis lingüísticas postulado, foram selecionadas pelo programa estatístico apenas três variáveis lingüísticas: carga semântica do predicado matriz, grau de certeza epistêmica e tipo de oração subordinada. Desse modo, no cálculo da regra variável, os resultados gerais apontam que o subjuntivo é favorecido: (i) em orações encaixadas em predicados não-factivos volitivos, e (ii) em orações condicionais irreais e potenciais. É desfavorecido em: (i) orações temporais provenientes de relatos de procedimento, (ii) em orações condicionais reais, e (iii) em orações encaixadas em predicados indiferentes de opinião, bicondicionais e emotivos/avaliativos. Como variáveis sociais possivelmente correlacionadas ao fenômeno investigado, compuseram nosso envelope de variação: (i) escolaridade; (ii) sexo; e, (iii) procedência do informante (identificada pelos corpora... |