Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Hussein, Laila Guzzon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204548
|
Resumo: |
Considerando a independência funcional documentada na literatura entre os operantes de ouvir e falar e entre operantes verbais de tato e textual em pessoas com deficiência auditiva e implante coclear, evidências das extensões do modelo de relações de equivalência e a transferência de controle de estímulos (como de textuais para pictóricos) nesta população tem se demonstrado inversa àquela observada em ouvintes (como de pictóricos para textuais). Pesquisas recentes têm demonstrado que em crianças implantadas e leitoras, as vocalizações controladas pela palavra impressa (leitura) são muito mais precisas do que as vocalizações controladas pela figura (nomeação). Uma possibilidade de refinamento das vocalizações estudadas no processo de reabilitação de pessoas com implante coclear tem sido a intervenção através do estabelecimento da leitura via Instrução Baseada em Equivalência como uma rota para o desenvolvimento de uma fala mais precisa. Sondas intercaladas com etapas de ensino têm sido adotadas em diferentes estudos que visam monitorar a precisão da fala durante o ensino de leitura e parecem ter alguma relação com o refinamento do controle pelas unidades menores da palavra em tarefas de nomeação. Com a necessidade de verificar o real efeito da inserção sistemática de sondas sobre a emergência de vocalizações mais precisas em nomeação de figuras, o Estudo 1 objetivou verificar o seu efeito. Intercalou sondas entre passos de ensino, em duas de quatro unidades do programa de ensino de leitura Aprendendo a Ler e Escrever em pequenos Passos (ALEPP), de maneira contrabalanceada em três participantes com idades entre sete anos e oito anos. Os resultados demonstraram que apesar de haver melhora tanto em leitura de palavras quanto em nomeação de figuras, as sondas não foram critério para melhora nas vocalizações. Outra possibilidade de refinamento das vocalizações estudadas no processo de reabilitação de pessoas com implante coclear tem sido a intervenção direta sobre a produção oral, tornando-a mais precisa pelo ensino de ecoico. O efeito do ensino de ecoico sobre a emergência de vocalizações mais precisas em tarefas de nomeação de figuras foi conduzido no Estudo 2. O ensino de ecoico foi encadeado com o ensino de seleção de palavras impressas condicionada às palavras ditadas, durante os passos de duas unidades, entre quatro, previstas pelo ALEPP, de maneira contrabalanceada, em outros três participantes, entre sete e oito anos. Os participantes também melhoraram as porcentagens de acertos em leitura e em nomeação, porém a melhora na vocalização não parece estar associada ao ensino de ecoico, já que uma melhora expressiva também pode ser observada nas Unidades na qual este ensino não foi inserido. Discute-se que a melhora em leitura de palavras e, por transferência de função, em nomeação de figuras esteja associada a outras características do ALEPP como o ensino de respostas sob controle de unidades menores das palavras como o treino silábico (seleção de sílabas) e o treino da resposta de construção (em tarefas de cópia e ditado) como demonstrado em estudos com ouvintes. |