Ensino de ecoico em crianças com Transtorno do Espectro Autista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Guerra, Barbara Trevizan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193248
Resumo: Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam frequentemente falhas nos repertórios de ouvinte e falante, sendo que intervenções pautadas na Análise do Comportamento têm ocasionado a reabilitação e ampliação do comportamento verbal. Dentre os desafios encontrados no ensino de comportamento verbal para pessoas com TEA está como identificar procedimentos efetivos para instalar repertório ecoico. Apesar de reconhecida a importância do ecoico para aquisição de outros comportamentos verbais, existem lacunas na literatura sobre condições para ensino deste operante. O presente trabalho apresenta dois capítulos sobre essa temática. No Capítulo 1 é apresentada uma revisão sistemática de literatura, de acordo com a recomendação PRISMA, cujo objetivo foi verificar a incidência de intervenções exclusivamente sobre comportamento ecoico em pessoas com TEA, os principais procedimentos de ensino e seus resultados. A maioria dos estudos demonstrou que o ecoico é frequentemente utilizado como prompt, e pouco estabelecido como alvo, indicando a necessidade de mais pesquisas na área. O Capítulo 2 mensurou o efeito de três estruturas de ensino sobre o comportamento ecoico em duas crianças com TEA. As estruturas foram: SEI (Single Exemplar Instruction), MEI (Multiple Exemplar Instruction) com rotatividade dos operantes ecoico, tato e ouvir baseado em seleção e Ecoico para Mando. Após avaliação foram selecionados três conjuntos com três estímulos cada; cada conjunto foi ensinado em uma das estruturas de ensino, de acordo com um delineamento de tratamento alternado adaptado. Os resultados demonstraram que para um participante a estrutura mais efetiva foi Ecoico para Mando e para outro foi a estrutura SEI. Os dados apontam a necessidade de realizar intervenção com maior controle experimental sobre os prompts fornecidos nas sessões assim como uma caracterização melhor dos participantes.