Violão de rua: canto de uma utopia romântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Paula, Tadeu Paschoal de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91531
Resumo: A coletânea de poemas engajados Violão de Rua, organizada pelo Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), foi publicada ao longo dos anos de 1962 e 1963 e materializa muito das agitações político-ideológicas e estéticas que marcaram a literatura do período. Acompanhando as transformações, efetivas e almejadas, ocorridas no quadro sócio-econômico do Brasil, caracterizado, ainda, pelo desenvolvimentismo e populismo predominantes na política dos anos anteriores, a literatura e a arte em geral pareciam tomadas por uma onda de intenções revolucionárias. O desejo de mudança repercutiu nas obras literárias, cujos conteúdos e, em casos mais raros, formas destinavam-se à transmissão de uma mensagem conscientizadora para o público pretendido, o povo, esclarecendo-o acerca de sua condição e da necessidade de uma revolução. Este trabalho apresenta uma investigação sobre a imagem de povo nutrida pelos intelectuais de esquerda e presente na literatura do CPC, além de se ater cuidadosamente ao debate entre engajamento literário e qualidade estética, imprescindível para situar o Violão de Rua entre as movimentações literárias da segunda metade do século XX no Brasil.