Uma leitura da periferização do comércio em cidades médias: o caso de Rio Claro

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Maia, Ana Claudia Nogueira [UNESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Comércio; Consumo; Cidades médias; Periferização; Trade; Consumption; Medium cities; Peripheralization
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152546

As pesquisas em Geografia na contemporaneidade buscam refletir sobre os complexos fenômenos que envolvem diferentes espaços e sociedades. Nesta tese buscou-se compreender o papel do comércio popular em distintas áreas da cidade de Rio Claro (Rua Jacutinga, Rua 06 e Avenida M-23), para entender a dinâmica do processo de (re)produção desses espaços de comércio. O comércio sempre foi um fator determinante na produção do espaço urbano das cidades desde a sua origem, fazendo parte da sua razão de ser. Assim, partimos do pressuposto que as atividades comerciais (re)produzem novas formas urbanas e, portanto, são fundamentais para o entendimento do espaço urbano e do modo de produção da vida urbana. Destarte, procuramos nesta pesquisa, analisar o pequeno comércio popular no contexto da dinâmica comercial intraurbana das cidades médias. Para alcançar nossos objetivos realizamos as analises quantitativa e qualitativa, o primeiro momento quantitativo constitui-se na aplicação de questionários, no momento qualitativo , criou-se um roteiro de entrevistas. A articulação entre as duas formas de abordagem possibilitaram a análise e compreensão das dimensões materiais e subjetivas que fazem parte dos espaços de comércio aqui analisados. Como aporte teórica, para o desenvolvimento da análise da dinâmica e da distribuição espacial das atividades comerciais e suas estruturas no bairro e, também, para classificar o pequeno comércio popular, a Teoria dos Dois Circuitos da Economia Urbana, proposta por Milton Santos na década de 1970 para pensar o desenvolvimento econômico dos países subdesenvolvidos, tratava-se de um novo paradigma. Esta teoria se tornou importante, desde então, para os estudos de Geografia Urbana.