Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Lilian de Almeida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143943
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Resumo: |
Introdução: O sofrimento psíquico atinge grande parte da população, e pode ser caracterizado por um acentuado e duradouro desconforto emocional, angústia, tristeza, falta de expressão afetiva, esgotamento emocional, isolamento social, dentre outros sintomas. Os estudantes universitários, especialmente da área da saúde, carregam expectativas diversas em relação ao futuro profissional e no decorrer de sua formação são expostos às mais variadas situações que mobilizam seu sofrimento psíquico, podendo vir a comprometer tal formação. Objetivo: Estimar a prevalência e identificar os fatores associados a Transtorno Mental Comum (TMC), entre os estudantes universitários da área da saúde, dos cursos de Enfermagem e Medicina da Faculdade de Medicina de Botucatu e de Nutrição do Instituto de Biociências. Método: Este é um estudo transversal que se insere na pesquisa “Condições de vida e saúde de estudantes de Enfermagem, Medicina e Nutrição do campus de Botucatu”, cujos dados foram colhidos em 2013. Trata-se assim, de uma análise parcial do referido banco de dados. A variável dependente é TMC, investigada a partir do Self Report Questionnaire, considerando-se caso mulheres com 8 pontos ou mais e homens com 6 pontos ou mais. As variáveis independentes são as características sociodemográficas e rede de apoio avaliada pela Escala de Apoio Social (EAS). Inicialmente foi feita análise descritiva, seguida de análise bivariada e posteriormente foram construídos modelos de regressão logística para cada um dos cursos. Foi adotado o nível de significância estatístico de p < 0,05, para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: Nos três cursos a taxa de resposta foi superior a 80%. A prevalência de TMC foi 40,9%, sendo significativamente diferente (p<0,001): 57,5% na Enfermagem, 40,7% na Medicina e 26,6% na Nutrição. Após a análise multivariada mostraram-se fatores de risco para TMC conforme questionário, na Enfermagem: pensar ou ter pensado em abandonar o curso e na Nutrição, pensar ou ter pensado em abandonar o curso e ter dificuldade para fazer amigos; conforme Escala de Apoio Social menor escore na Enfermagem de apoio interação e na Medicina e Nutrição de apoio informação. Em todos os cursos sentir-se rejeitado mostrou-se associado a TMC. Conclusão: A prevalência de TMC foi elevada e associou-se a aspectos relativos a apoio social e relacionamento com pares. Estratégias que aprimorem o relacionamento interpessoal podem auxiliar os alunos no manejo de seu sofrimento psíquico. |