Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Volpe, Lara Mantovani [UNESP] |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
eng |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202119
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Resumo: |
Fibras são utilizadas em alimentos comerciais de cães para favorecer a saúde intestinal pelo fornecimento de substrato para melhor atividade metabólica da microbiota presente neste órgão. Fibras solúveis e fermentáveis podem apresentar melhor este efeito, sendo em geral mais caras e menos disponíveis comercialmente. O Brasil é o maior produtor mundial de laranja, de cuja fruta é possível se obter fibra com importante fração solúvel, com potencial de emprego em alimentos para cães. Esta dissertação apresenta dois capitulos, no primeiro é apresentado levantamento bibliográfico da fibra e seus efeitos na nutrição de cães, incluindo informações da fibra de laranja, ingrediente que foi objeto de estudo do segundo capítulo. O segundo capítulo reporta estudo que teve por objetivo comparar os efeitos de duas inclusões de fibra de laranja (1 e 3%), em comparação com alimento controle negativo (sem adição de fonte fibras) e dois controles positivos, representados pela inclusão de 3% de polpa de beterraba ou 1% de inulina purificada, totalizando cinco rações extrusadas para cães. Os alimentos foram testados em 40 cães adultos e a digestibilidade foi determinada pelo método de coleta total de fezes. Fezes recém eliminadas foram recolhidas para análises de pH e produtos de fermentação. O tempo de trânsito gastrointestinal foi determinado utilizando-se marcadores plásticos. O estudo seguiu delineamento em blocos casualizados, com 4 blocos de 10 cães, 2 cães por ração em cada bloco totalizando 8 cães por ração. Os resultados foram submetidos a análise de variância, quando diferenças foram obtidas no Teste F, médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0.05). Foi possível identificar que as dietas com 1 e 3% fibra de laranja apresentaram aumento significativo na produção de ácidos graxos voláteis, ácidos graxos de cadeia curta totais, ácido acético e ácido butírico em comparação com controle (P<0,05). Fezes com maior teor de água foram dos animais que receberam o tratamento 3% Fibra de Laranja, e mesmo alimento foi o que apresentou maior consumo de FDT. Os tratamentos 3% Fibra de Laranja e 3% Polpa de Beterraba apresentaram menor digestibilidade de matéria seca, matéria orgânica e proteína bruta. Não houve diferença significativa no escore fecal e no tempo de trânsigo gastrointestinal entre os tratamentos. Os resultados quanto à digestibilidade de nutrientes, teor de água nas fezes e produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) nas fezes foram semelhantes aos obtidos por outros trabalhos que avaliaram os efeitos de fontes de fibras na alimentação de cães. A presente disseração concluiu que o uso de fibra de laranja aumenta a produção de AGCC, o teor de água nas fezes, se tratando, portanto, de uma boa fonte de fibras na a alimentação de cães. |
