Substituição precoce do alimento vivo pelo alimento inerte na larvicultura de acará bandeira (Pterophyllum scalare)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Alvarado-Castillo, Julian David [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86685
Resumo: A larvicultura é uma das fases críticas na produção intensiva de peixes ornamentais, principalmente quanto à alimentação, uma vez que para cobrir as exigências nutricionais das larvas, são fornecidas elevadas quantidades de alimento vivo (náuplios de Artemia) o que, conseqüentemente, aumenta os custos nesta fase de criação. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da substituição precoce e gradual do alimento vivo (A) pelo alimento inerte (R) sobre o desempenho zootécnico das larvas de acará bandeira. Foram conduzidos seis experimentos com duração de 5, 8, 11, 14, 17 e 24 dias após o início da alimentação exógena (IAE). Em cada experimento, o delineamento experimental foi em blocos casualizados (desovas) com sete tratamentos: jejum, ração, Artemia e quatro diferentes tempos para iniciar a retirada total do alimento vivo (9, 12, 15 e 18 dias após o IAE). A substituição do alimento vivo pelo inerte teve um período de alimentação mista de três dias antes da retirada total dos náuplios de Artemia. Durante esse período o alimento vivo foi reduzido gradualmente em proporções de 25%, 50% e 75% a cada dia. Durante todo o período experimental a qualidade da água foi mantida em condições ideais para o bom desenvolvimento da espécie. Em síntese, a alimentação com náuplios de Artemia quando comparados com a ração como alimento inicial, favoreceu o crescimento das larvas e desenvolvimento das vilosidades intestinais. Embora, as larvas alimentadas apenas com ração mostraram-se capazes de sobreviver e crescer, a criação é inviável em termos produtivos. As taxas de sobrevivências das larvas que receberam náuplios de Artemia não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos avaliados. No entanto, aquelas alimentadas com dieta viva por um período maior, apresentaram melhores taxas de crescimento...