Níveis de arraçoamento e freqüência alimentar no desempenho produtivo do acará-bandeira Pterophyllum scalare

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Avendaño Vasquez, Leonardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86705
Resumo: O acará-bandeira é uma espécie ornamental nativa da bacia amazônica que se destaca por ser um dos mais belos, mais vendidos e também mais populares peixes de aquário de águas tropicais. Atualmente é uma das espécies ornamentais produzidas em cativeiro. O objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho de juvenis de acará-bandeira submetidos a três níveis de alimentação (3, 6 e 9% do peso vivo por dia) e duas freqüências alimentares (uma e duas vezes ao dia). A investigação foi conduzida com peixes pesando 0,7-1,2 g e 1,3 a 1,7 g durante 84 dias. Utilizou-se uma dieta peletizada com 32% de proteína bruta e 4.185 kcal/kg de energia bruta. Os peixes foram alojados em caixas plásticas de 60 litros (15 peixes por caixa), com aeração e aquecedor com termostato para o controle da temperatura. Empregou-se um delineamento em esquema fatorial 3x2. Os dados foram analisados usando ANOVA (duas vias) e teste de Duncan para comparação das médias, com 5% de probabilidade. Os peixes submetidos à taxa de arraçoamento de 3% e 6% do p.v./dia consumiram 64% e 34% menos ração (4,71±1,07g e 8,89±2,11g, respectivamente) em relação àqueles que receberam 9% do p.v./dia (12,97±2,63g). Peixes arraçoados com 3% do p.v./dia apresentaram melhor conversão alimentar (2,97±0,52) em relação aos outros tratamentos (P<0,05). Peixes alimentados com 6% p.v./dia apresentaram um ganho de peso 21% maior (2,28g±0,86) que animais alimentados com 3% do p.v./dia (1,63g±0,48). A pior taxa de crescimento específica foi apresentada nos peixes que receberam o alimento na proporção de 3% do p.v./dia (1,14±0,27%/dia). Peixes alimentados duas vezes por dia apresentaram consumo da ração 17% maior e o ganho de peso 21% maior que aqueles que foram alimentados uma vez ao dia. A sobrevivência não diferiu entre os tratamentos. Neste estudo concluiu-se que...