sistema adesivo universal: análise da interface adesiva e degradação colagenolítica em dentina submetida à diferentes protocolos de condicionamento ácido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Lucélia Lemes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180641
Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar a interface adesiva do sistema adesivo Single Bond Universal (SBU) em dentina submetida à diferentes protocolos de condicionamento ácido em 24 h e 12 meses. E a degradação colagenolítica (DC) mediada por metaloproteinases (MMPs) e Catepsina-K (CAT-K) em tempo imediato. Esse estudo foi conduzido em 3 etapas: 1) Caracterização química da dentina em FTIR; 2) DC por meio de fragmentos do Telelopeptídeo Carboxiterminal do Colágeno Tipo I (ICTP) e do Terminal C do Telopeptídeo ligado ao Colágeno Tipo I (CTX) e a resistência à tração (RT) da do colágeno; 3) Análise da interface adesiva através da resistência de união (RU), análise de fratura, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e nanoinfiltração (NI). Para FTIR foram utilizados 6 discos de dentina, divididos em 2 grupos: 1) Ácido fosfórico 32 %15 s (AF), 2) Ácido poliacrílico 25 % 10 s (AP). Para análise da DC, 12 discos de dentina foram completamente desmineralizados e divididos em 3 grupos: 1) AF, 2) AP e 3) Água deionizada (Controle) 15 s. Após, foram incubados e armazenados por 1 semana. Seguindo-se a análise da concentração de proteína total (PT). 50 μl da solução de incubação foram utilizadas para analisar ICTP e CTX. As concentrações foram calculadas em relação à PT. Para RT, foram testados 36 palitos obtidos dos discos de colágeno. Para RU foram utilizados 48 dentes, divididos em 2 grupos, de acordo com o período de armazenamento, divididos em três subgrupos: 1) AF, 2) AP e 3) Autocondicionante SBU 20 s (SE). Os dentes foram restaurados e armazenados em água destilada 37 °C. Após, foram submetidos ao teste de microtração e análise de fraturas. Para as análises MEV e NI foram utilizados 2 espécimes de cada subgrupo. Para análise estatística utilizou-se ANOVA 1-Fator, ANOVA- 2 Fatores e teste de Tukey (α=0.05). Para FTIR, AF reduziu a quantidade de fosfato e carbonato quando comparado ao AP. Para DC, a liberação de ICTPPT para AF foi significantemente maior do que para AP (p < 0,05). Não houve diferença na liberação de CTXPT para AF e AP (p > 0,05). Para RT não houve diferença entre AP e Controle, porém, apresentaram valores maiores do que AF (p<0,05). Para RU em MPa, não houve diferença estatisticamente significativa para todos os tratamentos nos diferentes períodos de análise (p < 0,05). A análise de fraturas evidenciou a predominância de fraturas adesivas e mistas. MEV mostrou melhor qualidade da interface após 12 meses para AF e AP. Após 12 meses apenas SE não apresentou NI. Assim sendo, o autocondicionamento ainda parece ser a melhor opção para sistemas adesivos universais que possuam monômeros funcionais em sua composição.