Fnfluência de agentes antiproteolíticos na resistência de união da interface dentina, adesivo e cimento resinoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Kamozaki, Maria Beatriz Beber [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148584
Resumo: O objetivo deste trabalho, foi avaliar a influência de agentes antiproteolíticos, imediatamente e após 12 meses, na cimentação adesiva. Foram utilizadas as porções coronárias de 64 molares humanos hígidos. As amostras foram divididas aleatoriamente em 4 grupos, de acordo com o tratamento da dentina: CT (grupo controle); CXL (grupo clorexidina); EGCG (grupo epigalocatequina-3-galato); AT (grupo antocianina). Para a restauração, foram confeccionados cilindros em resina composta Filtek Z350 XT. Após o condicionamento ácido da dentina, as soluções antiproteolíticas foram aplicadas e mantidas sobre a superfície por 60 s, em seguida as restaurações foram cimentadas às amostras com o adesivo Adper Single Bond 2 + cimento resinoso Variolink II. Todos os grupos foram subdivididos de acordo com o tempo de armazenamento em água destilada para o ensaio mecânico: I (Imediato = após 24 h); A (Armazenado = após 12 meses). As amostras foram cortadas em palitos e submetidas ao teste de microtração. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de ANOVA a 2 fatores, seguido do teste de Tukey (α=5%). Foram encontradas diferenças para os fatores Tratamento (p=0,03) e Armazenamento (p=0,00). Os valores em MPa de média e desvio padrão para interação entre os fatores Tratamento X Armazenamento, foram: CT.I: 42.56 (±7,60) A; EGCG.I: 39.6 (±8,99) A; CLX.I: 39.37 (±9,44) A; AT.I: 38.69 (±8,65) A; CT.A: 31.85 (±6,96) A; AT.A: 31.29 (±4,89) AB; EGCG.A: 30.94 (±9,91) AB; CLX.A: 18.68 (±4,53) B. Foram confeccionadas duas amostras adicionais de cada grupo para avaliação descritiva da microdureza knoop de subsuperfície e avaliação qualitativa da interface adesiva em MEV. Conclui-se que as soluções de EGCG e AT foram capazes de manter a estabilidade da resistência de união após 12 meses de armazenamento e que a solução de CLX afetou negativamente os valores de resistência de união comparado aos demais subgrupos.