Os territórios indígenas na produção didática de Geografia do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Francisco, Débora Lopes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204416
Resumo: A abordagem dos povos originários na Educação Escolar sempre se apresentou como uma temática que necessita de constante reflexão. Durante séculos, os conhecimentos a respeito desses povos foram disseminados nos livros didáticos pela vertente dos colonizadores, contribuindo para a reprodução de equívocos. A Geografia dos livros didáticos não fugiu à regra. Com o fortalecimento do Movimento Indígena, direitos foram conquistados na Constituição de 1988, assim como a promulgação da Lei 11.645/2008. Diante disso e da intensificação recente dos ataques contra os povos originários e seus territórios, observa-se a urgência de retomar e ampliar a discussão do papel da Geografia dos livros didáticos na abordagem das temáticas postas pela realidade objetiva. Nesse sentido, a pesquisa objetiva investigar como figuram os territórios dos povos indígenas em livros didáticos específicos de Geografia, desde o Brasil Colônia até a inserção do Brasil no cenário de subordinação e dependência. Posteriormente, debruçar-se-á como esses territórios são abordados em três coleções de livros didáticos de Geografia mais distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2020. Através da pesquisa bibliográfica, de análise documental e de conteúdo, e com centralidade na categoria território à luz dos pressupostos da Geografia crítica, sistematizada na perspectiva marxiana, o texto traz análises e reflexões que pretendem demonstrar a intensidade do espelhamento, da concretude dos territórios dessas populações nos livros didáticos de Geografia.