Hipomineralização molar incisivo: qualidade de vida relacionada à saúde bucal e percepção estética em escolares de 8 a 12 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fragelli, Camila Maria Bullio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138080
Resumo: A hipomineralização molar-incisivo (HMI) é um distúrbio de desenvolvimento que acomete primeiros molares e incisivos permanentes. O dente afetado pela HMI pode ser muito sensível tanto a estímulos frios quanto quentes e é frequente a queixa em relação à estética. O objetivo do presente estudo foi identificar o defeito de esmalte conhecido como HMI, em 467 escolares de 8 a 12 anos da rede pública e privada de Araraquara/SP e estabelecer a relação entre a referida condição e as percepções da criança e dos pais ou responsáveis sobre a estética dentária da criança e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal da criança. Os escolares foram examinados quanto à presença de cárie dentária e severidade de HMI. Para verificar a percepção da criança sobre sua estética dentária e qualidade de vida relacionada à saúde bucal, foram utilizadas as versões brasileiras do Child´s Questionnaire About Teeth Appearance e do Child Perceptions Questionnaries, respectivamente e seus pais preencheram as versões brasileiras do Parent´s Questionnaire About Teeth Appearance e do Parental-Caregiver Perceptions Questionnarie. Os dados coletados foram analisados utilizando-se os softwares SPSS 16.0 e BioEstat 5.0 por meio de estatística descritiva, teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, teste Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, teste de correlação de Spearman e análises de regressão linear, considerando a presença e severidade de HMI como fatores dependentes. Nos pré-adolescentes entre 11 e 12 anos afetados pela HMI e com experiência atual ou prévia de cárie dentária, observou-se impactos na QVRSB, no domínio bem-estar social enquanto que nas crianças de 8 a 10 anos os impactos na QVRSB não foram associados a HMI. Com relação a percepção estética, os escolares com HMI apresentaram percepções mais negativas com relação a saúde dentária e a presença da HMI em incisivos influenciou negativamente a percepção de posição e coloração. No entanto, nenhuma das variáveis investigadas impactou negativamente a satisfação com a aparência. E a concordância entre pais e escolares entre 8 e 10 anos com HIM e experiência prévia ou atual de cárie sobre a QVRSB e percepção estética foi pobre, sendo os piores valores atribuídos aos pais. Enquanto que em escolares de 11 e 12 anos essa concordância é mais frequente tanto na QVRSB quanto na percepção estética, quando a HMI está associada à cárie.