Hipomineralização molar-inciso: avaliação longitudinal em crianças de 6 a 9 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fragelli, Camila Maria Bullio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95505
Resumo: Os objetivos deste estudo foram: observar a evolução clínica dos pacientes com HMI, para estabelecer a relação entre a sua severidade com fatores socioeconômicos, índice CPO-D e a presença de DDE, avaliar a evolução clínica do dente afetado por HMI, para estabelecer a relação com a presença de cárie, necessidade de tratamento e a ocorrência de perdas estruturais. Foram acompanhados 49 pacientes com HMI com idade entre 6 e 9 anos, totalizando 588 molares e incisivos com e sem alterações, que receberam tratamento preventivo e proteção com CIV quando indicados. As coletas de dados foram realizadas ao longo de 1 ano, com intervalos de 6 meses por meio de exame clínico, moldagem e fotografias. Um questionário semi-estruturado foi respondido pelas mães a fim de identificar a renda familiar, a escolaridade dos responsáveis e a fonte de água consumida. A análise descritiva, o teste Exato de Fisher, Qui-quadrado, McNemar e análise de sobrevida pelo método Kaplan-Meier foram usados para demonstrar os resultados encontrados. Houve uma associação significante entre o agravamento da HMI e o aumento do CPO-D. O nível sócio-econômico do paciente e a presença de DDE na dentição decídua não foram fatores relacionados à severidade. As fraturas pós-eruptivas ocorreram em 7 dos dentes afetados por manchas de HMI. Das restaurações acompanhadas, 16 apresentaram fratura, ocorridas todas nos primeiros molares permanentes. A presença de HMI apresentou estreita relação com a necessidade de tratamento e com o índice CPO-D. Com a grande possibilidade da estrutura afetada por HMI se manter hígida, 95% para manchas e 77% para restaurações atípicas, não se justifica a remoção, por completo ou prematuramente, da área afetada