Amplificação de DNA circulante para o diagnóstico da cisticercose bovina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Menosso, Valéria Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DNA
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98341
Resumo: A cisticercose bovina é resultante da ingestão de ovos de T. saginata proveniente de pastagens e águas contaminadas fornecidas aos animais. É causa de preocupações na área de saúde pública por ocasionar a teníase em humanos, mas causa sérios prejuízos na indústria agropecuária e aos pecuaristas, devido às condenações ou tratamentos de frio ou salga pelas quais as carcaças consideradas positivas são submetidas. O método de diagnóstico rotineiramente utilizado para a cisticercose bovina tem sido a inspeção post-mortem. Muitos pesquisadores têm desenvolvido métodos de diagnóstico antemortem, com especificidade e sensibilidade variadas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a aplicação da amplificação de DNA circulante de T. saginata, através da Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), como ferramenta diagnóstica para cisticercose bovina. Para a realização da pesquisa foram utilizadas amostras de sangue de bovinos abatidos em frigoríficos sob S.I.F., segundo apresentarem ou não cisticercose. Inicialmente avaliaram-se cinco pares de oligonucleotídeos iniciadores através da determinação do limiar de detecção da PCR de cada um deles. Objetivou-se ainda estabelecer qual a fração do sangue experimentalmente contaminado resultaria em amplificação de fragmentos de DNA através da PCR, para posteriormente avaliar a aplicabilidade da PCR em amostras de sangue de bovinos naturalmente infectados com T. saginata. O melhor limiar de detecção foi observado com o uso do par de oligonucleotídeos iniciadores SCAR K, nas frações de sangue denominadas pellet e sobrenadante. As amostras de sangue de animais positivos para cisticercose na inspeção de rotina e submetidos a PCR não resultaram em amplificação do fragmento de DNA desejado, sugerindo que a baixa carga parasitária possa ter influenciado os resultados.