Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Adriana Regina de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98545
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Resumo: |
A historicidade inscrita no corpo, tanto no que diz respeito a sua estrutura orgânica como as interações com a cultura na qual o ser humano se insere, faz do seio um membro com princípio organizador de experiências importantes em muitos momentos da vida de uma mulher, pois o mesmo está permeado por elementos simbólicos em relação à maternidade, sexualidade e a sensualidade. Neste contexto, quando o desfecho do câncer de mama é a retirada desse membro, mesmo que não seja total, pode ocorre uma reordenação da identidade/diversidade feminina com seus atributos. Assim, objetivou-se investigar, através de uma abordagem qualitativa de pesquisa em saúde, o processo de construção de expectativas e estratégias propiciadoras de novas formas de ser e de estar no mundo na visão de cinco mulheres com idade entre 43 e 76 anos, que participavam de um grupo de apoio psicossocial para mulheres mastectomizadas conveniadas a uma cooperativa médica na cidade de Franca. Tencionou-se ainda perscrutar sobre a relação saúde/vida e doença/morte; sexualidade/sexo e a representação e o imaginário do corpo. A partir da análise do conteúdo das falas das entrevistadas e dos registros no diário de campo foi possível encontrar eixos temáticos que orientaram nossas discussões. Os resultados indicaram que o fato da possibilidade de “cura” do câncer, estritamente associado à morte, já representa um ganho numa trajetória de vida marcada pela dor, sofrimento e angústias pelas incertezas e acasos do hoje. Os prejuízos emocionais sociais, biológicos, financeiros e físicos, acarretando insatisfações com a condição de terem tido câncer, vão além do fato de esteticamente não se sentirem em consonância com o imaginário por evidenciar a dependência do outro e a deficiência de um corpo que, por um período da vida foi percebido com a potencialidade do que era concebido como normal... |