Leitura, literatura infantil e estratégias de leitura no contexto escolar: concepções e práticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bataus, Vanessa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99646
Resumo: Esta pesquisa procura realizar um estudo acerca do trabalho pedagógico relacionado à literatura infantil nos anos iniciais do ensino fundamental. Tem por objetivos compreender (1) as representações da coordenadora pedagógica da escola parceira da pesquisa no que se refere às estratégias de leitura concebidas por Presley (2002) e Harvey e Goudvis (2008) e sua mediação para o trabalho de formação continuada com os professores durante o HEC e (2) a transposição didática realizada por uma professora do grupo docente da escola, em função de como ela elaborou o conceito de estratégias de leitura a partir dos encontros pedagógicos. Mediante abordagem qualitativa, a partir de pesquisa do tipo etnográfico, centrada em observação, entrevista semi-estruturada e análise documental, foi possível estabelecer paralelos entre concepções e práticas com relação à atividade literária, e, consequentemente, à leitura. Para a realização da pesquisa, foram observados cinco encontros dos HECs em que as estratégias de leitura foram trabalhadas e seis aulas de uma turma de 2º ano em que a professora planejou e desenvolveu as oficinas de leitura, momentos específicos em sala de aula nos quais o professor promove o ensino das estratégias atrelado à literatura infantil. A pesquisa indica que não é suficiente o professor dispor de novas metodologias que orientem sua prática pedagógica se suas concepções não lhe proporcionam as bases para pensar a leitura como compreensão, a literatura infantil como arte e não como pretexto que tenha outros objetivos que não seja a atividade literária, o aluno como um sujeito ativo diante de seu processo de aprendizagem e de compreensão, as estratégias de leitura como operações intelectuais e seu próprio papel de mediador, já que os saberes se constituem nas relações intersubjetivas e sua apropriação implica a interação com o parceiro mais experiente portador desses saberes