Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Casseb, Maria José Bueno [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101329
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Resumo: |
Este trabalho objetiva uma compreensão da visão de Antônio Vieira em relação a possíveis grupos de excluídos: protestantes, negros e mulheres, pelo viés sócio-histórico, privilegiando a disciplinaridade, devido os vários olhares que o tema Vieira pode proporcionar, seja por sua extensa produção ao longo de quase todo o séc. XVII; pela quantidade de temas tratados em seus discursos e por entender que, ao estudá-lo não se pode desligar a obra do homem, do missionário, do político e do tempo em que viveu. Essa intenção foi possível devido percurso feito pela estudiosa para entender o caminho percorrido por Inácio de Loyola, de forma a captar o contexto da formação da Companhia de Jesus, sua consolidação e aspectos da trajetória do orador desde a sua chegada à Bahia, sua formação jesuíta, sua atuação na Restauraçào do Reino e na época da dominação holandesa no nordeste, nas missões da Amazônia e, consequentemente no final de sua vida na Bahia. A consciência de Vieira em relação ao momento crítico pelo qual passava Portugal; certos insucessos que envolviam a colonização ligados à ineficiente administração e à degeneração dos costumes e abuso de poder, levou-o a dirigir aos seus ouvintes, discursos morais em diversas ocasiões e lugares, com intuito de excluir ou adestrar determinados grupos sem descartar a defesa dos interesses do Estado protuguês através do sistema colonial, via evangelização, sem causar tantos danos aos interesses dos colonos e manter o vasto patrimônio e privilégios da Ordem, praticou em diversos momentos uma política independente em relação à Companhia de Jesus e até em relação ao Estado. |