Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Camizotti, Karina Assis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237208
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Resumo: |
Existe forte relação entre a aparência e aceitação dos cachos de uva pelo mercado consumidor, no qual há preferência por cachos grande, descompactados, com bagas grandes e coloração intensa. Dentro do setor vitícola, são realizadas diversas técnicas de manejo para aumentar não só tamanho dos cachos de uva, mas também suas características organolépticas e nutricionais. A pulverização de reguladores vegetais nos cachos de uva, são estratégias utilizadas durante décadas na viticultura, com a finalidade de descompactação e melhoria na qualidade dos frutos. No entanto, é uma prática com elevado custo devido ao valor dos produtos, havendo necessidade de validar produtos alternativos que vise a descompactação dos cachos com custo menor, sendo uma alternativa interessante o molibdênio. Dessa forma, esse estudo investigou o efeito na descompactação e melhoria da qualidade de cachos de videiras ‘BRS Vitória’ e ‘Niagara Rosada’, pela pulverização de doses de doses de molibdênio associadas a uma dose padrão de 30 mg.L-1 de GA3. O estudo foi conduzido durante os ciclos produtivos de 2020/2021 e 2021/2022, utilizando as doses de 0, 8, 16, 24 e 32 mg.L-1 de molibdênio pulverizadas em bagas de 6 a 8 mm de diâmetro. Os parâmetros avaliados foram: massa fresca de cachos, de bagas e de engaços; comprimento e largura de cachos, de bagas e de engaços; número de bagas por cacho; pH; teor de sólidos solúveis; acidez titulável; índice de maturação; teor de polifenóis, flavonoides e antocianinas; determinação da atividade antioxidante. As cultivares apresentaram resposta diferentes em relação aos produtos utilizados. Na primeira safra a ‘BRS Vitória’ apresentou respostas positivas na dose de 16 mg.L-1 de molibdênio com aumento na massa fresca de engaço e nos parâmetros físicas das bagas, o teor de antocianinas e atividade antioxidante tiveram melhores respostas com a dose de 32mg.L-1, enquanto que no segundo ciclo não houve resposta significativa entre os tratamentos. Para a cultivar Niagara Rosada a aplicação de 24 mg.L-1 de molibdênio foi a mais responsiva na descompactação dos cachos, enquanto o conteúdo de compostos fenólicos e atividade antioxidante obtiveram melhores respostas na dose de 7,83 mg.L-1. |