Metáforas, memórias e narrativas: aproximações e distâncias na formação de professores : uma análise de narrativas de professores de artes do Programa REDEFOR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Jarra, Silvana Lapietra [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86832
Resumo: A presente dissertação analisa seis contos elaborados no âmbito de uma disciplina do Programa REDEFOR (programa de formação a distância, com alguns encontros presenciais, para professores da rede estadual paulista) e aborda a potência da Metáfora, da Memória/Esquecimento e da Narrativa de histórias pessoais e profissionais dos professores visando trazer à cena da formação a racionalidade imaginativa e o conhecimento como experiência. Neste sentido, promove aproximações entre Metáfora, Memória/Esquecimento e Narrativa com o conceito de experiência estética defendido por Dewey/Larossa/Paulo Freire. Faz emergir um pensamento vivo pela memória, pela metáfora e pela narrativa, concebendo a circularidade existente entre elas como possibilidade de alargamento da experiência de conhecimento. Reconhece o homem como ser de razão e de emoção e integra aspectos conscientes e inconscientes nos processos formativos. Utiliza como método de pesquisa a escuta psicanalítica (Freud e Lacan) e a intuição (Bergson). Faz interface entre a Arte – Educação – Psicanálise. Defende “a formação épica” (a formação pela experiência, pela metáfora, pela memória e pela narrativa) como possibilidade de romper a relação “embrutecedora” com a vida e com o conhecimento e como forma de emancipação dos “seres aprendentes e ensinantes”. Propõe uma formação que “erotize” o sujeito, produzindo sentidos que possam ser ampliados e compartilhados no encontro com o outro e com o mundo. Viver, narrar, trazer a experiência para o espaço da formação pelo viés estético, metafórico, rememorando-a, problematizando-a, reconstruindo-a, investigando-a, recriando-a, incorporando-a ou não no diálogo com outras narrativas, gerando deslocamentos no sujeito professor e, consequentemente, a transformação do currículo e da forma de conceber e ensinar artes.