Construções de sentido de um grupo de falantes da região de Patrocínio-MG: um estudo sobre o cômico e o ambíguo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Ribeiro, Ormezinda Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103592
Resumo: Apresentamos uma pesquisa sobre um grupo de falantes de uma região rural conhecida como Dourados, no município mineiro de Patrocínio e egressos dessa região, residentes nessa cidade. O falar característico desse grupo, propagado por diversas gerações, distingue esses falantes das demais comunidades. Partimos da hipótese de que o aspecto cômico provocado pela ambigüidade nas construções realizadas por esse grupo é determinado, na maioria dos casos, pela relação metafórica e metonímica e pelos efeitos da projeção de imagens, localizando a metáfora no modo de conceptualizar um domínio mental em termos de um outro. Sem perdermos o foco da análise lingüística, dedicamos em tempo à pesquisa histórica e antropológica, para apresentar o grupo em seu contexto histórico-social. Assim, este trabalho se constitui em uma investigação de variação lingüística que, passando pela abrodagem da Teoria dos Espaços Mentais, de Fauconnier (1998), caracteriza-se como um estudo nos campos da Ling'istica Cognitiva e tem uma relação com o quadro da Sociolingüística Antropologia Lingüística. O modelo dos espaços mentaisproposto por constituem o aporte teórico para tentar explicar os processos cognitivos que se estabelecem na mente desses falantes, quando se envolvem em um evento de fala. Concluímos que a fala, aparentemente peculiar do grupo, é também apresentada em outras comunidades, pois, conforme Lakoff e Johnson (1980), a maior parte de nosso sostema conceptual é metaforicamente estruturado, ou seja, é parcialmente compreendido em termos de outros conceitos.