Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Parolini, Pedro Lucas Leite |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-05102023-104500/
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Resumo: |
Na atual conjuntura do esporte mundial, cada vez mais a gestão adotada por organizações esportivas se torna o fator determinante para o sucesso ou fracasso desportivo e, consequentemente, afeta a sustentabilidade das entidades que atuam nesse segmento. Nesse contexto, atualmente, o patrocínio esportivo é uma fonte de recursos fundamental para equipes e entidades esportivas, e no caso do voleibol não é diferente, no qual as equipes possuem em média 90% do total das suas receitas advinda desse mecanismo. Em virtude desse cenário se torna fundamental estudos que possam contribuir para atuação de profissionais que lidam diretamente com o patrocínio de suas equipes. Diante disso, surge o problema de pesquisa do trabalho: Como são negociados e gerenciados os patrocínios envolvendo as equipes de voleibol feminina que disputam a Superliga no Brasil? A partir desse questionamento se elaborou o objetivo central da pesquisa que foi propor um modelo de gestão de patrocínio para as equipes de voleibol feminino que disputam a Superliga A. Para responder esse objetivo utilizou-se de uma pesquisa aplicada, de caráter misto (quali-quantitativo). O estudo escutou dois dos três principais agentes da tríade do patrocínio esportivo, o patrocinado e o consumidor. A etapa qualitativa foi realizada utilizando o método de estudo de casos múltiplos, onde se entrevistou cinco gestores de equipes do voleibol profissional feminino, e por meio da análise de conteúdo, pôde-se realizar um diagnóstico de como é realizada a gestão de patrocínio na modalidade. A etapa quantitativa, realizada por meio de levantamento de dados, permitiu que, por meio de um questionário aplicado a 324 consumidores de voleibol, fosse possível avaliar as percepções desses consumidores em relação ao patrocínio das equipes estudadas. Como resultado, percebe-se que a gestão de patrocínio nas equipes de voleibol é executada por meio de experiências prévias dos gestores das equipes, e sem um departamento de marketing estruturado para tal finalidade. Além disso, percebe-se que existem lacunas a serem exploradas pelos gestores no que tange a gestão de patrocínio. Ao mesmo tempo nota-se que os gestores entendem a importância de se possuir uma ferramenta que os auxilie nesse processo, uma vez que essa ferramenta é inexistente até então no mercado esportivo nacional. Com isso, o estudo pôde, por meio das informações coletadas, elaborar o Modelo de Gestão de Patrocínio no Voleibol MGPV, o qual apresenta as principais etapas que o gestor deve percorrer durante o processo de gestão de patrocínio. Esse modelo é dividido em duas grandes fases, a interna (autoconhecimento) e a externa (relacionamento) e dentro dessas fases existem etapas que se correlacionam entre si e devem ser seguidas para que haja maior assertividade no patrocínio esportivo. Esse produto final da tese (MGPV) servirá como uma ferramenta de apoio aos gestores de equipes de voleibol no que tange o patrocínio, e pode vir a ser a primeira versão de um modelo de gestão de patrocínio para o esporte no país |