A presença do teatro no romance Ressurreição de Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Guirado, Bruno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94013
Resumo: Em 1872, Machado de Assis inicia sua carreira de romancista com a publicação de Ressurreição. Nessa obra, ao desobedecer a deliberação romântica da escrita de romance de costumes, mas sem ter em mãos um outro paradigma de romance, Machado cria uma terceira via romanesca (e, consequentemente, um novo direcionamento para o romance nacional), pautada em sua experiência como dramaturgo e crítico teatral. No prólogo, em que apresenta as linhas norteadoras do livro, podemos identificar a presença dramática nos propósitos de “pôr em ação”, uma epígrafe do dramaturgo inglês Willian Shakespeare, e em seu propósito de tentar “o esboço de uma situação e o contraste de dous caracteres”. A presente dissertação de mestrado analisa o primeiro romance machadiano em função dos aspectos temáticos e estruturais do teatro.