Política educacional: a pretendida participação popular?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Rodrigues, Aparecido Wilson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91271
Resumo: Esse trabalho destaca, nos contornos do novo panorama mundial, as reformas que as organizações internacionais propõem para a educação dos países do terceiro mundo. Elas foram decididas, exclusivamente, no plano de macropolíticas e destinam-se a fortalecer a produtividade, num contexto de economia mundializada. Grande parte da sociedade civil a tudo isso assiste sem participar minimamente das decisões, pois não tem projetos legitimamente consensuais para contrapor, não tem a prática da participação política e nem informações de que existem essas e outras possibilidades. Espaços institucionais para um determinado tipo de participação estão consignados nas normas e nos projetos da administração central e até nas propostas do Banco Mundial. Falta apenas aprender a participar e participar, tanto formalmente, apesar da burocratização dessa modalidade, quanto informalmente, que é a forma de participação que essa pesquisa prioriza pela sua potencialidade, capaz de melhorar o processo de interação das pessoas na sociedade. A teoria promissora para fundamentar a participação desejada é a teoria da ação comunicativa de Jurgen Habermas, e a escola, a instituição adequada para ensinar a participar politicamente. Através desse caminho é possível superar o entendimento e a dimensão restrita de participação dos organismos internacionais e fazê-la crescer quantitativa e qualitativamente para ampliar a voz da sociedade civil.