Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Fernando Paixão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204771
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Resumo: |
A endometrite consiste em um processo inflamatório do endométrio que pode ser agudo ou crônico, clínico ou subclínico, infecioso ou não infeccioso. Na espécie equina a endometrite é considerada uma das principais causas de queda de fertilidade, morte embrionária e abortos, gerando relevantes prejuízos econômicos. Dentre os agentes microbianos causadores de infecções uterinas na espécie equina, os mais encontrados são bactérias e fungos, sendo a endometrite bacteriana a causa mais frequente de infertilidade em éguas. As bactérias comumente isoladas em casos de endometrite são: Streptococcus equi zooepidemicus; Staphylococcus aureus; Klebsiella pneumoniae; Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli. As endometrites fúngicas são normalmente ocasionadas pela Candida Albicans. As infecções fúngicas são oportunistas, estando muitas vezes relacionadas à queda de imunidade dos indivíduos, tornando seu tratamento um desafio. Para as infecções bacterianas, a principal forma de tratamento é a antibioticoterapia, podendo esta ser intrauterina ou parenteral. No entanto, a resistência bacteriana associada a antimicrobianos tem aumentado em função de mecanismos de sobrevivência desenvolvidos por estes patógenos e pela utilização indiscriminada de fármacos. Este uso indiscriminado também favorece o desenvolvimento fúngico, e não é raro a ocorrência simultânea destas afecções. Desta forma, novas alternativas de tratamento vêm sendo estudadas. Compostos naturais apresentam baixa probabilidade de geração ou seleção de resistência devido a sua complexidade química e forma de ação; além disso, são comuns na natureza. Diversos estudos têm demonstrado o potencial antimicrobiano de óleos essenciais, entretanto, mais estudos são necessários para o entendimento de quais compostos são realmente eficazes neste processo, visto que muitos fatores abióticos podem interferir na produção de metabólitos secundários pelas plantas. O objetivo desta revisão é abordar informações sobre endometrite, resistência bacteriana, óleos essenciais e seu potencial antimicrobiano. |