Influência da colocação de enxerto de tecido conjuntivo ao redor de implantes instalados em áreas estéticas: estudo clínico controlado e randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lazzari, Thiago Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151299
Resumo: Os implantes dentários têm sido utilizados desde meados da década de 50, e inúmeros estudos garantem a confiabilidade para sua utilização, dessa forma o implante tem se tornado uma prática comum entre os cirurgiões dentistas. À medida que sua utilização vem crescendo, suas complicações também aumentaram, principalmente quando instalados em áreas estéticas, onde há deficiência de tecido conjuntivo perimplantar. O objetivo deste estudo clínico controlado randomizado foi avaliar o aumento do volume de tecido conjuntivo perimplantar em implantes instalados em áreas estéticas com a utilização de enxerto de tecido conjuntivo. Para este estudo, foi utilizada uma amostra de 42 indivíduos com necessidade de implantes em áreas estéticas, onde o grupo teste (n=20) recebeu enxerto de tecido conjuntivo sobre os implantes e o grupo controle (n=22) recebeu apenas o implante dental sem a colocação de enxerto de tecido conjuntivo. Para análise do aumento do tecido perimplantar foram realizadas medidas clínicas no baseline, trans-operatório e pós-operatório de 4 meses. Após 4 meses o grupo teste apresentou diferença significativa no aumento de tecido conjuntivo, uma média 3,35±1,08mm / 3,62±1,08mm na vestibular e sobre o rebordo respectivamente, quando comparado ao grupo controle 2,08±0,62mm/ 2,51±0,53mm na vestibular e sobre o rebordo respectivamente. Houve diferença significativa na diminuição da deiscência óssea vestibular para o grupo teste uma média de 0,4±0,8mm contra 1,0±0,8mm do grupo controle (p<0,05). Não houve diferença significativa quanto a dor relatada pelos pacientes e a quantidade de analgésicos ingeridos. Pode-se concluir que após 4 meses o grupo teste apresentou aumento no volume de tecido conjuntivo, diminuição da deiscência óssea vestibular e os pacientes do grupo teste não sentiram uma dor maior que o grupo controle.