A forja narrativa em Umberto Eco: uma aventura em busca da experiência da Verdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cabral, Deborah Garson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202323
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar os três últimos romances de Umberto Eco, A misteriosa chama da rainha Loana, de 2004, O cemitério de Praga, de 2011 e Número zero, de 2015. Busca, a partir da observação do comportamento do narrador dentro de cada texto, demonstrar uma estratégia narrativa que aqui será chamada de forja narrativa, que promove, através da subversão da linguagem, utilizando da ironia equiana e revelando uma dinâmica entre a verdade e a menzogna contidas nos signos, propor ao leitor a participação na construção de sentidos da narrativa. Procura também discutir a ideia de Verdade na concepção de Umberto Eco, que revela que só é possível conhecer a verdade vivendo-a, e por isso considera a narração a única maneira possível para acessá-la. Através de um passeio atento dentro dos bosques textuais de Eco, o que se procura é demonstrar de que maneira o narrador é o responsável pela revelação da verdade epifânica de Eco, que faz uso da linguagem – que por ser simbólica, pode conter a semente da menzogna – para, mentindo, mostrar a Verdade.