Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Glauber Stefan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143455
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Resumo: |
As veredas, subsistema típico do Cerrado Brasileiro, apresentam peculiar importância para o equilíbrio geoecológico deste, pois protegem nascentes, as quais garantem o abastecimento hídrico de cursos d’água. Caracterizadas por drenagens superficiais, as Veredas, são povoadas por árvores, vegetação arbustiva e plantas herbáceas, juntamente com o Buriti (Mauritia flexuosa), palmeira típica destes ambientes. Este ambiente quando degradado apresenta baixa capacidade de regeneração, além de apresentar-se como altamente sensível às mudanças antrópicas. Para sua preservação, seus limites precisam ser bem definidos e tanto a cor, quanto a mineralogia dos solos presentes pode contribuir para isto, pois como se sabe os óxidos de ferro têm a sua formação influenciada pelas condições pedoambientais e processos pedogenéticos. Tendo por objetivo avaliar a utilização de parâmetros como cor do solo associada a dados de extração de ferro com ditionito (FeDCB), oxalato (FeOX) carbono orgânico total e pH em água e KCl, como indicadores para delimitação das áreas de abrangência de uma vereda, produzindo subsídios à adequação da área de preservação permanente no entorno desta e como indicação para delimitação de solos sob influência da água. Os resultados mostraram que as cores GLEY 1 valor 5 a 8 e cromas N e 10Y, 5Y com valor e croma variando entre 5/1, 6/1, 7/1 e 7/2, podem ser utilizadas para delimitação do pedoambiente das veredas, bem como 330 ppm de ferro em extração feita com dithionito, pois ambos indicam a ocorrência de solos em formação em ambientes hidromórficos. As informações avaliadas pela extração do oxalato corroboraram a literatura, onde o ferro amorfo encontra-se em maior quantidade em ambiente redutor e menor quantidade em ambientes oxidantes. O carbono orgânico total (COT) avaliado, em topossequência, apresenta variações das partes mais baixas (ambiente redutor) para as mais altas (oxidante) da paisagem. Nas áreas alagadas as condições não são satisfatórias aos microrganismos decompositores promovendo, consequentemente, a manutenção do COT no solo, contrapondo-se ao observado em solos bem drenados, onde as condições são favoráveis à decomposição e ocorre acompanhada de uma melhor distribuição do COT em profundidade. Os parâmetros pH em H2O e pH em KCl não apresentam variações indicativas de influência do pedoambiente. Os perfis de solos da topossequência foram classificados como LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico (LV), LATOSSOLO AMARELO Distrófico plintossólico (LA), GLEISSOLO HÁPLICO Distrófico típico (GXbd), GLEISSOLO HÁPLICO Ta Distrófico típico (GXvd). A técnica estatística “Split Moving Windows” mostrou-se uma ferramenta útil na identificação dos limites de preservação da Vereda, e indicou a delimitação atual da área de preservação permanente - APP como inadequada, precisando de uma readequação de aproximadamente 210.000 m2 de APP. |