Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Furtado, Glauce Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191263
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Resumo: |
Este trabalho reflete os resultados de uma pesquisa cuja preocupação é compreender as possibilidades e contribuições que um convite a um processo de autoformação por parte de professores que lecionam matemática pode trazer aos próprios professores e na melhoria de suas práticas e assim buscar ações com o propósito de colaborar com a área de formação de professores. Por meio de discussões amparadas em textos e de uma proposta de ensino utilizando um material concreto reunimos alguns professores dos primeiros anos do ensino fundamental, formados em Pedagogia, de uma escola pública do estado de São Paulo em conversas com a própria prática, pautadas na pedagogia crítica, com o propósito de criar um ambiente propício para o desenvolvimento profissional. O convite foi feito visando enriquecer o repertório matemático dos professores dos anos iniciais que ensinam matemática, mais precisamente em relação ao conteúdo de frações para que estes se sintam mais confortáveis para desenvolverem seu trabalho diante do seu alunado. Também procuramos reconhecer algumas possíveis lacunas na formação acadêmica inicial desses professores. Tendo como questão norteadora as possibilidades e contribuições que a utilização de um material concreto pode trazer a um grupo de professores, fazendo-os pensar, refletir, sobre o ensino de frações e se aprofundar neste estudo, e como a organização de um grupo de estudo com professores em uma escola pode influenciar em suas práticas e assim permitir uma autoformação coletiva de professores. Como resultado obtido nesse grupo houve uma ampliação do repertório matemático em relação a frações e os professores participantes demonstraram que através do material concreto suas aulas ganharam mais dinamismo e mediante ao grupo de estudo se tornaram mais seguros para ministrarem o conteúdo de frações em suas aulas. Ficou evidente que a formação inicial em pedagogia não é suficiente para suprir as carências do professor que ensina matemática. A pesquisa bibliográfica foi baseada em teses e dissertações que tratam das dificuldades de formação de professores que lecionam matemática. Foram feitas entrevistas com a intenção de conhecermos os participantes, suas formações, dificuldades e permitiram fazer uma reflexão sobre o processo ocorrido. Nosso intuito é criar oportunidades para que os professores criem e planejem suas atividades, facilitando a criação de situações envolvendo a matemática, que permitam que desenvolvam atitudes e pensamentos críticos. |