Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Lueluí Aparecida de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152382
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Resumo: |
A presente pesquisa configura–se na investigação da atuação de profissionais do Direito na mídia durante o julgamento do denominado Mensalão do PT pelo Supremo Tribunal Federal (Ação Penal n.º 470/2005-STF), a fim de analisar se o posicionamento de determinados juristas foi crítico em relação à linguagem jurídica comumente utilizada por seus pares. Busca averiguar se realizam eles próprios a transliteração do ―juridiquês‖ para a Língua Portuguesa compreensível pelos cidadãos comuns, tendo em conta o papel político da comunicação de conteúdo e como pano de fundo a judicialização da política pelo Poder Judiciário, ou mesmo a politização desse Poder. Aquilata–se se a participação de quatro juristas na mídia (Margarida Maria Lacombe Camargo, Tercio Sampaio Ferraz Junior, Paulo de Barros Carvalho e Dalmo de Abreu Dallari) pode conferir-lhes o estatuto de ―dispositivos sociais críticos de interação sobre a mídia‖, no conceito formulado por José Luiz Braga. A prospecção se dá ainda sob a perspectiva do conceito e contexto da sociedade midiatizada, do papel da mídia hegemônica no deslinde do escândalo político midiático constituído a partir da deflagração da ação penal e seu julgamento, considerado, à época, ―o mais midiático da História do Brasil‖. Os pensadores das ciências sociais utilizados para a base analítica mais abrangente são José Luiz Braga e John B. Thompson, com outros teóricos críticos de apoio. |