Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nunomura, Eduardo Yoshio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-18122012-125216/
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Resumo: |
Esta dissertação buscou analisar a cobertura do jornal Folha de S.Paulo e da revista Veja sobre o escândalo político-midiático do mensalão, no primeiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela abrange a relação entre imprensa e política, a partir da perspectiva da teoria social do escândalo político de J.B. Thompson, que mostra não só a importância dos meios de comunicação de massa, como também a sua influência crescente no processo político. Para a análise quantitativa, foram levantadas informações com base nos critérios de seleção (\"valor-notícia\"), agendamento (\"agenda setting\") e enquadramento (\"framing\") do noticiário. Para a qualitativa, adotou-se o método dos \"pacotes interpretativos\" de Gamson e Modigliani. Como forma de referenciar as conclusões, este trabalho aplicou o mesmo tipo de metodologia em um escândalo político-midiático do governo de Fernando Henrique Cardoso, o caso dos grampo do BNDES e dossiê Cayman, além de um período anterior e outro posterior aos episódios estudados de cada governo. Procuraram-se extrair elementos que indicassem, de forma objetiva, variações no tratamento da imprensa em relação aos dois governantes. O estudo comparado indicou que a partir do mensalão Veja aumentou consideravelmente o teor de conteúdo crítico sobre o presidente petista Lula, enquanto poupou o tucano Fernando Henrique Cardoso. Já Folha elevou sua cobertura crítica ao petista durante a crise política, mas esse comportamento guarda semelhanças com o padrão que adotou com o tucano. |