Avaliações clínicas e laboratoriais da intoxicação experimental por veneno de sapo em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Camplesi, Annelise Carla [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89266
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar os aspectos clínico, laboratorial, eletrocardiográfico de cães intoxicados por veneno de sapo, além de verificar a resposta ao tratamento com propranolol. Para tanto, foram utilizados 20 cães sem raça definida, machos e fêmeas, sadios, divididos em 2 grupos: controle (n=5) e intoxicados com veneno de sapo (n=15). Os cães foram submetidos à indução anestésica com tiopental sódico IV e mantidos em anestesia volátil com isoflurano a 3% durante o período de avaliação e registro de dados (duas horas e meia). Neste período, os animais do grupo controle receberam somente placebo (solução fisiológica) e os do grupo Intoxicado receberam uma alíquota do veneno de sapo por sonda orogástrica. Os animais que apresentaram taquicardia ventricular foram tratados com propranolol a 0,5 mg/kg IV. Durante a avaliação foram observadas as alterações dos sinais clínicos, tais como: freqüência e ritmo cardíacos, sialorréia, irritação da mucosa oral, evacuação e micção, alterações respiratórias, coloração das mucosas, temperatura corpórea e freqüência de pulso. Também foi mensurada a pressão arterial (sistólica, diastólica e média) e colhido material para dosagem de marcadores cardíacos (CK-MB e TnIc), além de dosagem de eletrólitos plasmáticos (Na, K e Ca iônico) e os animais foram monitorados com eletrocardiógrafo para verificação de arritmias. Os resultados mostraram que a intoxicação por bufotoxina causa alterações cardiovasculares, como hipertensão e arritmias ventriculares (VPCs e TV); alterações neurológicas com sinais variáveis; alterações gastrointestinais com vômito, sialorréia, hiperemia da mucosa e diarréia. Além disso, os animais intoxicados apresentaram elevação de CK-MB e TnIc, mostrando lesão miocárdica aguda...