Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Daniel Praseres [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101242
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Resumo: |
lpomoea asarifolia é uma planta tóxica da familia Convolvulaceae, amplamente distribuida no Brasil, especialmente nas regides Norte e Nordeste. Para compreender os mecanismos fisiopatológicos da intoxicagao, 25 ovinos foram distribuidos em cinco grupos que receberam 25% (Cl), 50% (G2), 75% (G3) e 100% (G4) de inclusäo da planta na alimentação. 0 quinto grupo (G5) tambêm recebeu 100%, mas, diferentemente do G4, o fornecimento foi interrompido após a manifestacäo clinica da intoxicação. Realizou-se exame fisico durante 30 dias, iniciando imediatamente antes do fornecimento de I. asarifolia para os grupos G1 a G4 e depois da intoxicacão para o G5. A cada cinco dias foram colhidas amostras de sangue para exames hematológicos e bioquimicos. Dois animais de cada grupo foram submetidos necropsia, colhendo-se amostras de figado, rim e encêfalo para exame histopatológico. Constatou-se mortalidade elevada entre os grupos Cl a G4 e todos os animais do G5 se recuperaram entre três a sete dias após a suspensäo do consumo da planta. Os sinais clinicos iniciaram a partir do segundo dia da ingestão, caracterizando-se por ranger de dentes, hiperemia de membrana mucosa conjuntival, excitabilidade, tremor, desequilibrio e queda. 0 hemograma mostrou variageies discretas. 0 perfil bioquimico indicou que as atividades das enzimas hepaticas nao foram influenciadas pelas lesbes de figado, constatadas ao exame histológico. 0 proteinograma revelou ate 31 proteinas, corn pesos moleculares entre 19.160 e 250.500 Da, corn destaque para os valores de transferrina e de al-glicoproteina acida. Constatou-se degeneracäo hidrópica de hepatócitos, necrose tubular renal discreta, porêm difusa e vacuolizacao intracitoplasmatica de neurônios. A intoxicacão de ovinos por I. asarifolia foi dependente do percentual de sua inclusäo na dieta. |