Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Janailson Santos de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258514
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Resumo: |
As relações sino-brasileiras no âmbito do agronegócio se caracterizam como um dos mais estruturantes circuitos econômicos internacionais, protagonizando uma estrutura de comércio de commodities agrícolas co-dependente. Neste trabalho buscamos compreender como o fluxo de exportações do agronegócio brasileiro para a China, que impulsionou o crescimento econômico do setor no Brasil, se dá num contexto de conflitos agrários e ambientais que afetam diretamente as comunidades e territórios no Brasil por meio de violências estruturais. Essas relações de exportação beneficiam economicamente o agronegócio brasileiro; enquanto ao analisar a realidade agrícola da China vemos a importância das exportações brasileiras para a segurança alimentar do país, assegurando parte de sua cadeia de suprimentos agropecuários. No entanto, há uma falta de compreensão sobre as contradições do modelo agrícola em que se insere essa dinâmica de exportações, principalmente no que se refere às questões agrárias e ambientais brasileiras. Nesse sentido, entendemos que a problemática agrária brasileira, com danos sociais e ambientais para o campesinato e outros povos e territórios, causados pela transformação da fronteira agrícola, pelo avanço do agronegócio, não são causados apenas pela relação de exportação com a China, mas estão profundamente enraizados nas políticas agrárias e ambientais e na questão agrária brasileira (uso, posse e propriedade da terra). Dessa forma, reconhecemos as lutas de classes no campo e a necessidade da reforma agrária no Brasil, para construção de um novo modelo agrícola baseado na agricultura familiar camponesa agroecológica, configurando inclusive as relações com a China, frente ao modelo predatório do agronegócio. |