Estresse, qualidade de vida e percepção de suporte familiar em porteiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Alves, Cristiane Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89332
Resumo: Estudos sobre estresse e qualidade de vida em diferentes profissões consideram as especifidades potencialmente estressantes das funções que as pessoas exercem na sua ocupação, assim como a influência do estresse na sua qualidade de vida pessoal e profissional. O suporte familiar, por possuir fator de proteção às situações de estresse, também parece influenciar na sua ocorrência, principalmente na área ocupacional. Entretanto, ainda não se encontram pesquisas que relacionem o estresse, a qualidade de vida e o suporte familiar com a profissão de porteiro. O presente estudo objetivou avaliar e correlacionar os níveis de estresse, qualidade de vida, vulnerabilidade ao estresse no trablho e percepção de suporte familiar em trabalhadores que exercem a função de porteiro. Participaram da pesquisa 100 trabalhadores sexo masculino, que atuam em uma empresa de médio porte do ramo de prestação de serviços. Utilizou-se o questionário de caracterização, o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), o inventário de Qualidade de Vida (IQV), a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e o Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF). A idade média dos participantes foi de 37,8 anos, sendo 60% com ensino médio completo, 77% casados com média de 1,85 filhos por família, 77% relataram realizar atividades de lazer e 91%, não possuir problemas de saúde. No âmbito profissional, trabalhavam na empresa, em média, há 4,07 anos e atuavam como porteiros, em média, há 5,77 anos. A maioria dos participantes trabalhava na escala 12x36 (75%) e nunca se acidentaram no trabalho (91%). Os resultados mostraram que 72% dos porteiros não possuíam estresse e do restante, 25% estavam na fase de resistência e 3% na fase de quase-exaustão. Quanto a qualidade de vida, 20% dos participantes revelaram adequação em todos os quadrantes e 9% inadequação total...