Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Fernanda Pádua [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148970
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Resumo: |
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é descrito essencialmente como um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que gera interferências no desenvolvimento infantil. Crianças com o diagnóstico apresentam sintomas em pelo menos dois contextos distintos, como na escola e no ambiente familiar, exigindo habilidades dos pais. Os pais podem apresentar condição de estresse em função das dificuldades encontradas na educação dos filhos com TDAH, assim como problemas na maneira de gerenciar a disciplina, regras, limites e afetos para a criança, comprometendo o estilo parental. O suporte familiar é um recurso que pode atenuar sintomas de estresse e beneficiar na educação das crianças, mas pais de crianças com TDAH podem perceber/receber menos este apoio. Os objetivos do estudo foram caracterizar o estresse, estilo parental e percepção de suporte familiar em pais de crianças com TDAH e estabelecer relações entre estas variáveis. O projeto foi executado em uma clínica de universidade pública do estado de São Paulo com pai e mãe de crianças nas idades de seis a treze anos, perfazendo 42 participantes. Para isso, foram utilizados os seguintes instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL), o Inventário de Estilos Parentais (IEP) e o Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF). Os resultados indicam que as mães apresentam mais estresse do que os pais; das mães com estresse há associação com a utilização de práticas parentais negativas e apresentam a percepção de suporte familiar mais baixa do que mães sem estresse, principalmente nos fatores autonomia e adaptação. Os pais apresentaram práticas parentais mais negativas e percepção de suporte familiar mais baixa independente de sintomas para o estresse. E, quanto maior a idade da criança pior o estilo parental, no grupo todo de participantes. Espera-se que os dados encontrados possam contribuir com a literatura da área, oferecer subsídios para futuros estudos, bem como colaborar com possíveis estratégias de intervenção a esta população e auxiliar em protocolos de avaliação considerando-se os pais como alvo de investigação. |