Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Joice Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191386
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Resumo: |
Introdução. As alergias alimentares são um problema crescente no mundo, e a única maneira de tratar continua sendo a exclusão de alimentos com a proteína implicada. A ANVISA estabeleceu requisitos para a rotulagem dos principais alimentos que causam alergias alimentares. Portanto a leitura dos rótulos dos alimentos embalados deve ser praticada por todo cuidador de crianças alérgicas. Objetivo. Qualificar os rótulos apresentados pelas indústrias de alimentos com base na resolução atual e propor medidas que beneficiem a leitura de rótulos pelo público alérgico. Métodos. Estudo observacional transversal para avaliar a rotulagem de alérgenos de alimentos embalados. No primeiro momento foi realizada uma busca em supermercados de diferentes marcas de gêneros alimentícios. No segundo momento mediante sorteio eletrônico foi obtida amostra para analise, composta do mínimo de 50% de marcas de alimentos embalados de cada gênero alimentício. Posteriormente, foi realizada fotografia digital de cada produto, em todas as suas dimensões (painel principal, laterais e fundos). Os alimentos embalados foram divididos com base nos Grupos da Pirâmide alimentar brasileira. Foram analisados: os ingredientes presentes e as características da rotulagem. Dados apresentados de forma descritiva. A classificação dos rótulos foi apresentada em escore baseado na resolução vigente, gerando pontuação de 0 a 10 aos diferentes alimentos dos Grupos da Pirâmide alimentar brasileira. Resultados. Os alimentos embalados apresentam informações de qualidade, com escore de rotulagem próximo ao máximo em todos os grupos. Quanto a indicação da presença de alérgenos: Grupo Cereais o trigo e a soja aparecem em maior proporção. No Grupo Leguminosas: em grande percentual é afirmado, ou sugerido, a possibilidade de conter proteína da soja. Lácteos: apresenta o maior percentual para “contém” dentre todos os grupos. Carnes e ovos: 64% dos alimentos contém soja. Nos Grupos Açúcares e Gorduras, os maiores percentuais são para as proteínas da soja e o leite. Observou-se que a maior insegurança ocorreu com a proteína da soja, uma vez que a informação “pode conter” para este alérgeno, é identificada em todos os grupos alimentares. Conclusões. A rotulagem é apresentada com qualidade, e de acordo com os critérios de rotulagem de alérgenos estabelecidos pela RDC 26/2015. A presença de alérgenos nos alimentos embalados comercializados no Brasil é alta, e os alérgenos mais frequentemente presentes são a soja, o leite e o trigo. O Grupo da Pirâmide alimentar brasileira que oferece menor risco de presença de alérgeno alimentar é o Frutas e Vegetais/Hortaliças e o que oferece maior risco é o Grupo Lácteos. A rotulagem preventiva no Brasil é frequente, sendo a soja o que representa a maior insegurança para escolhas alimentares, presente como “pode conter” em todos os Grupos alimentares. Ferramentas auxiliares, como o “Manual educativo para leitura de rótulos” elaborado neste estudo poderá dar orientação ao gerenciamento de risco nas escolhas alimentares. |