Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Suélen Cristiane Marcos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153912
|
Resumo: |
Esta pesquisa vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT – UNESP) e à linha de pesquisa Processos Formativos, Infância e Juventude. Tem por objetivo geral discutir o processo de adaptação das crianças às creches e o papel dos profissionais e das famílias, nesse contexto. São seus objetivos específicos: identificar as concepções, sentimentos e sugestões das famílias a respeito do processo de adaptação das crianças às instituições de Educação Infantil, averiguar quais são as estratégias de adaptação utilizadas pelos profissionais da Educação Infantil e se existe, nesse processo, a parceria com as famílias. A pesquisa enquadra-se numa abordagem qualitativa, envolvendo discussões sobre a inserção das crianças na creche e o estabelecimento da parceria entre as famílias e as instituições de Educação Infantil, para o sucesso da adaptação das crianças pequenas e para a qualidade da Educação Infantil, a partir da abordagem teórico-metodológica da “Rede dinâmica de fatores ou de significações”. O campo de investigação foi uma instituição de Educação Infantil pública de Presidente Prudente, situada no interior do estado de São Paulo, que atende a um número expressivo de crianças de 4,5 meses a 3 anos, num total de182 e suas famílias. Os procedimentos de recolha de dados foram entrevistas semiestruturadas dirigidas às 11educadoras infantis, 7 professoras e a 30 famílias das crianças. Os dados foram sistematizados, com base nas seguintes categorias: Concepções das educadoras e professoras sobre a adaptação das crianças; Concepções das famílias sobre a adaptação das crianças. Os resultados obtidos elucidaram que as educadoras e professoras entendem o processo de adaptação como complexo e delicado para todos os envolvidos (crianças, famílias e profissionais), apontam como imprescindível para o sucesso da adaptação o tempo reduzido de permanência da criança na instituição, que deve ir aumentando gradativamente, de acordo com as reações e necessidades infantis. A presença das famílias, no espaço creche, no período de adaptação, não é uma prática defendida pelos profissionais, os quais a definem como impeditiva para o sucesso da adaptação das crianças à instituição. Quanto às concepções das famílias acerca da adaptação das suas crianças, verificou-se que estão fortemente relacionadas às reações infantis a esse processo, considerando que as crianças que não demonstraram um grande sofrimento ou adoecimento vivenciaram uma boa adaptação, todavia, as famílias cujas crianças manifestaram doenças, choro intenso e relutância em dormir definem as suas crianças como difíceis de adaptarem à creche. Os familiares demonstraram sentir predominantemente insegurança quanto aos cuidados oferecidos às crianças pelos profissionais e o desejo de auxiliarem no processo de adaptação, permanecendo com as crianças no espaço creche, por acreditarem poder transmitir para a criança confiança no ambiente e nos profissionais, minimizando o sofrimento infantil. Concluiu-se que existe uma parceria precária entre as instituições de Educação Infantil e as famílias, durante o processo de adaptação das crianças à creche, assim como além desse período. |