Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Spósito, Carolina Cau [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86558
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Resumo: |
Este estudo tem como proposta investigar os diferentes tipos de relações causais, tendo como suporte uma teoria funcional, que considera a língua como um instrumento de interação social, cuja forma se adapta às intenções comunicativas do falante, ou seja, a teoria da Gramática Discursivo-Funcional (GDF). O objetivo principal é verificar como as diferentes relações causais são expressas na gramática do português, ou seja, como são codificadas nos níveis Morfossintático e/ou Fonológico; o objetivo secundário é verificar o grau de integração da relação causal à oração principal, com base na escala linear de combinação oracional proposta por Hopper e Traugott (1993). Para tanto, foi utilizado como material de trabalho o corpus denominado Português Oral, que consiste em ocorrências reais de uso da língua falada em oito variedades do português. As ocorrências são analisadas considerando-se doze critérios que contemplam os quatro níveis propostos pela GDF. Os resultados mostram que as relações causais se distinguem de acordo coma as camadas propostas pelo modelo teórico: Causa (oracional e sintagmática) constitui um estado-de-coisas que modifica outro estado-de-coisas; Razão constitui um conteúdo proposicional que modifica um estado-de-coisas; e Explicação, por outro lado, é um estado-de-coisas que modifica um conteúdo proposicional, todos no Nível Representacional; já Motivação, pertencente ao Nível Interpessoal, constitui um Ato Discursivo que restringe outro Ato discursivo. Consequentemente, no Nível Morfossintático, Causa e Razão exemplificam casos de Subordinação; Explicação, de Cossubordinação e Motivação, de Coordenação. As distinções semânticas, no entanto, não são codificadas na gramática do português, havendo assim neutralização formal entre Causa, Razão e Explicação... |