Adoção de crianças com deficiência: perspectivas de pais adotantes e pretendentes à adoção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Taize de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191809
Resumo: Em 2017 o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) registrava 963 crianças com deficiência em espera de adoção, e 3.458 pais adotantes que aceitariam adotar uma criança com deficiência. Passados dois anos, em 2019 o número de crianças registrada era 1.117, somadas todas as deficiências, e 4.581 pretendentes que aceitavam ambas adoções. Em contrapartida, não há dados públicos de quantas adoções foram realizadas no último ano com essa população. A partir da relevância social de se pensar estratégias de inclusão familiar para essa população, o objetivo geral da pesquisa será identificar concepções de deficiência e relacioná-las com elementos motivadores ou dificultadores do processo de adoção de crianças e/ou adolescentes com deficiência. Para isso, foram entrevistados pais que já adotaram crianças com deficiência ou não, pais que estão na fila de espera e pretendem adotar crianças com deficiência, e pais que estão na fila de espera e não pretendem adotar crianças com deficiência, buscando compreender quais os impedimentos e quais agentes facilitadores, investigando também quais os “medos” futuros pais enfrentam ao pensar em adoção de crianças com deficiência. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturas com nove participantes vinculados a um grupo de apoio a adoção, e duas com participante sem vínculo. Os dados permitiram elaborar três estudos, sendo um de comparação de uma adoção sem o cadastro nacional com uma adoção com o cadastro; outro de comparação de motivadores entre pretendentes que querem ou não uma criança com deficiência e pais que já adotaram uma criança com deficiência ou não; e um terceiro estudo com pais que souberam da deficiência posterior à adoção.