Um estudo de regência verbal na primeira metade do século XX: a tensão entre prescrição normativa e uso real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Marques, Victoria Celeste [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93974
Resumo: O objetivo geral do estudo é a observação, no uso efetivo da língua, de construções vigentes examinando-as em confronto com cânones prescritos em obras normativas da atualidade. O objetivo específico é o exame da tensão entre o que propõe essas obras e o que ocorre na língua escrita de 1900 a 1950 quanto à regência de alguns dos verbos mais tratados pelos manuais normativos: esquecer(-se), lembrar(-se), pagar, perdoar, assistir, obedecer, ir e chegar. Paralelamente se buscará um confronto com os resultados obtidos em pesquisa anterior, na qual se estudou a regência verbal na segunda metade do século passado. A análise se serviu de uma amostra do corpus do Laboratório de Lexicografia da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (UNESP), que contém cerca de duzentos milhões de ocorrências. A investigação, de base funcionalista, concentra-se nos processos ligados à manifestação da transitividade verbal.