Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Campos, Katia Lidiane de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215020
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como objetivo analisar relações entre trajetória social, disposições culturais e concepções docentes. Partindo de uma investigação da origem familiar e das condições objetivas e simbólicas presentes na vida dos professores entrevistados, busca se conhecer as relações dessas trajetórias com a escolha pela docência e suas concepções de educação. O presente estudo contribui para a desmistificação e ruptura do mito da “escola libertadora” e busca construir caminhos para compreender os processos analisados em sua complexidade. Para isso, a pesquisa fundamenta-se no conhecimento praxiológico e em conceitos desenvolvidos por Pierre Bourdieu, destacando-se trajetória social, capital cultural e habitus. A pesquisa empírica, de base qualitativa, utilizou-se da triangulação como técnica investigativa, com base na mobilização de três instrumentos de coleta de dados: questionário, mosaico artístico e entrevista semiestruturada. A análise apresentada aponta alguns resultados principais: As professoras entrevistadas pertencem, em sua maioria, às classes populares; Todas elas valorizam a docência em seus aspectos subjetivos, mas as professoras que tiveram trajetórias com capital econômico menos privilegiado tendem a valorizar mais a profissão também com relação às condições de vida possibilitadas após a docência; As disposições culturais demonstradas pelas professoras carregam grande relação com suas trajetórias docentes. Compreender a materialidade presente nas questões simbólicas, sobretudo, na trajetória de professores, pode ser essencial para a construção a novos caminhos, que se ocupem de interrogar o sistema de ensino e os critérios definidores de uma cultura legítima. |