Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Matuzalem Bezerra [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96679
|
Resumo: |
Este trabalho faz parte do processo de qualificação da categoria Estrutura Fundiária do DATALUTA – Banco de Dados da Luta pela Terra. Com ele, tivemos o intuito de analisar os impactos socioterritoriais que ocasionaram as mudanças da estrutura fundiária de Mato Grosso, de 1992 a 2008. Tal esforço se justifica pelo fato de, entre 1992 a 2003, Mato Grosso liderar o ranking dos Estados que mais expandiram suas áreas agricultáveis, segundo os dados do SNCR/Incra, com 24.699.465,20 hectares. O desenvolvimento desse trabalho contou, num primeiro momento, com a localização das áreas com maior expansão e a extensão média das propriedades. Num segundo momento fizemos um cruzamento dos dados da estrutura fundiária e do uso do solo, em escala microrregional. O terceiro momento contou com o levantamento e o estudo das áreas de maior concentração através de trabalhos jornalísticos e científicos publicados no período estudado, bem como por meio de home pages de órgãos governamentais e não governamentais de escalas municipal, estadual e federal. No quarto momento nos firmamos no esforço de abstrair a realidade de maneira a entendermos a realidade e suas contradições. Através do cruzamento dos dados da estrutura fundiária e uso do solo, identificamos que nas áreas onde ocorre maior expansão coincidem com as regiões onde o circuito do agronegócio da soja se territorializa ou com áreas de fronteira agropecuária onde a dinâmica da soja ainda não está presente. Através dos resultados que encontramos, “criamos” a hipótese que a instalação de grandes empresas agrícolas, agroindustriais e de transporte, assim como os diversos investimentos em infra-estrutura são fortes mecanismos impulsionadores da expansão de áreas agriculturáveis na ótica do capital... |