Osseointegração de implantes com superfícies modificadas por LASER com e sem recobrimento de hidroxiapatita : caracterização topográfica, análises biomecânica e histológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Capalbo da. [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191658
Resumo: Objetivo: Avaliar o processo de reparo ao redor de implantes com as superfícies usinada (SU), superfície disponível comercialmente modificada por jateamento de óxido de alumínio seguido do condicionamento ácido (SJA), modificada por feixe de LASER (SL) e modificada por feixe de LASER com posterior recobrimento de hidroxiapatita através do método biomimético sem tratamento térmico (SLH). Material e Métodos: As superfícies foram analisadas através de microscopia eletrônica de varredura acoplado a espectroscopia por energia dispersiva de raios X (MEV-EDX) previamente a cirurgia. Vinte coelhos receberam randomicamente 40 implantes em suas tíbias direita e esquerda, sendo um implante de cada superfície em cada tíbia. No procedimento cirúrgicos e nos períodos de 2 e 4 semanas foi mensurado o coeficiente de estabilidade do implante através da análise de frequência por ressonância (FR), seguida da remoção por contra-torque dos implantes nos períodos de análise. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste t de Tukey (FR) e Kruskal-Wallis (análise biomecânica). Resultados: MEV e EDX mostraram diferenças na topografia das superfícies. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na análise de frequência por ressonância. Foi observada diferença estatisticamente significante no torque de remoção entre o grupo SL e SLH quando comparados ao grupo SU no período de 2 semanas. Já no período de 4 semanas, foi observada diferença estatística entre as 2 superfícies experimentais SL e SLH quando comparadas as superfícies SU e SJA. Na análise histológica os grupos SL e SLH apresentaram remodelação óssea no período de 2 semanas e osso maduro no período de 4 semanas, diferente de SU e SJA que apresentaram um atraso no reparo perante as superfícies experimentais. Conclusão: Os implantes com superfície SL e SLH apresentaram propriedades topográficas, e biomecânicas superiores às das superfícies SU e SJA.