Potencial reprodutivo de fêmeas suínas da raça Moura criadas em sistema semi intensivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Rafael Vitor [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144523
Resumo: O objetivo deste trabalho é disponibilizar dados de desempenho reprodutivo e produtivo de suínos da raça Moura mantidos em sistema semi-intensivo, bem como avaliar o potencial de utilização do cruzamento de fêmeas Moura com macho sintético, MS115, para produção de leitões. Os dados utilizados no estudo fazem parte do banco de dados do setor de suínos da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unesp – Campus de Ilha Solteira - SP. No primeiro estudo foram selecionados e classificados resultados de desempenho reprodutivo (nascidos totais, nascidos vivos, perdas, mortalidade 1 a 21 dias, mortalidade do nascimento ao desmame, peso ao nascimento, peso aos 21 dias, peso aos desmame, ganho de peso até 21 dias e ganho de peso diário até o desmame) de 332 parições oriundas de acasalamento entre machos e fêmeas da raça Moura no período de 2006 a 2016. Para a classificação foram consideradas as ordens de parto (da primeira à sétima) e as estações do ano (primavera, verão, outono e inverno). A estação do ano pouco influenciou no desempenho das matrizes, mas os partos de 4ª e 5ª ordem apresentaram os melhores resultados para número de nascidos vivos e peso ao nascimento. No segundo estudo foram avaliados 60 partos, 30 provenientes do acasalamento de machos e fêmeas puros da raça Moura, e 30 provenientes do cruzamento entre fêmeas Moura e machos MS115, totalizando 526 leitões para avaliação até o desmame. Os partos foram classificados de acordo com a origem genética do macho, ordem de parto e estação do ano. De forma geral a origem do macho não interferiu (P>0,05) no número total de leitões nascidos/parto, leitões vivos/parto e taxas de mortalidade, porém o cruzamento da fêmea Moura com o macho MS115 promoveu melhor (P<0,05) desempenho das leitegadas até o desmame. Independente da origem genética do macho, para 3ª ordem de parto foi observado o maior de leitões nascidos e leitões vivos/parto (P<0,05), mas também a maior mortalidade até o desmame.